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domingo, 5 de julho de 2015

Danças Folclóricas Árabes


As Danças Folclóricas Árabes são típicas de diversa regiões do mundo árabe. Geralmente se originaram de situações cotidianas antigas, ou seja, nasceram no seio das manifestações sociais e culturais. De forma geral tinham estreita ligação com a natureza.

Possuem música, trajes e ritmos próprios para a sua execução e cabe a bailarina conhecê-los.

Khaleege


(Fernanda Almeida)


É uma dança folclórica que se originou no Golfo Pérsico (área da Península Arábica que envolve Bahrain, Emirados Árabes, Quatar, Arábia Saudita, Kwait, Oman).

É comum ainda hoje em muitos desses países, em festas familiares, cujas presenças são todas femininas, algumas mulheres se levantarem, vestirem suas túnicas e dançarem Khaleege.


O ritmo para esse tipo de dança é o Soudi. É dançada com um vestido (túnica) de tecido fino, todo bordado por cima da roupa de dança do ventre, no caso de uma apresentação. A túnica é chamada de Galabya.

A execução da dança traz uma simples marcação para os pés, que se mantém constante e presente todo o tempo. Além dessa marcação, há movimentos de cabeça (com destaque para os cabelos), de mãos, braços, e tronco. O quadril, ao contrário da dança do ventre, praticamente não se move.

Khaleege em árabe significa Golfo, e é uma dança também conhecida como Raks El Nacha´at.

Dança com Bengala e Bastão




(Carla Cecílio)



A Dança do Bastão é a versão feminina de uma dança masculina chamada Tahtib.


É conhecida também como Raks Al Assaya. É uma dança folclórica, alegre, mais graciosa que a masculina.

É geralmente dançada ao som do ritmo Said, podendo também ser dançada com os ritmos Baladi e Maqsoum. Said é o nome de uma região ao norte do Egito, local de onde se originou tal dança.

Movimentos delicados onde as mulheres apenas manejam o bastão demonstrando suas habilidades com o objeto, usando-o também como uma “moldura” para mostrar o corpo durante a execução de seus movimentos.


As mulheres demonstram toda sua habilidade girando o bastão de várias formas sempre com muito charme e delicadeza. Ao dançar, a bailarina demonstra destreza, equilíbrio e sensualidade, e sua expressão deve ser de alegria.

A vestimenta cobre o ventre, como um vestido, que pode ser de vários modelos, com abertura lateral, ou não, justo ou mais folgado, entre outros. Acessórios como xales, cintos, enfeites de cabeça, brincos de med

alhas são bem-vindos.

A curva da bengala deve estar geralmente pra baixo durante a dança. Mas também cabe lembrar que há bengalas sem essa curva, que se assemelham mais a um bastão. Qualquer um desses modelos é apropriado para dançar.

Dabke

(Grupo Makin Khalig)

Dabke é uma dança folclórica de muitas países árabes. Apesar de ser originalmente masculina, hoje em dia pode ser vista sendo dançada por toda a família.

Dançada em grupo, com pessoas de mãos dadas formando uma roda ou uma meia-lua.

Não há movimentos de braços e ou de quadril. A movimentação se restringe aos pés, que realizam uma variedade de batidas e passos no chão.

Os ritmos mais adequados são o Said e o Malfuf. A música é alegre, e quase sempre acompanhada de derbak e da flauta Mijwiz.

Assim como a música, a dança também é alegre, e quase sempre dançada pelos árabes quando presentes em uma festa.

Comumente vê-se este tipo de celebração no Brasil por ocasião de encontros de árabes em bares, restaurantes ou festas.

Por ser uma dança de fácil execução, é possível aprendê-la durante uma festa e participar da celebração do Dabke.

Tahtib

(Mariane Rodrigues e Eduardo Pellossi)